No meu tempo, este dia será que existia? Se existia, não me lembro ou não era festejado, eu talvez vivia numa época que a criança era mais uma peça ou um objecto para o trabalho, comecei a trabalhar muito nova, sem saber o que era ser criança, talvez fosse feliz com aquela vida. Hoje irei fazer esta crónica diferente, dedico o poema abaixo, ás minhas netas, que felizmente vivem de maneira diferente, que eu vivi.
As Crianças
As crianças a brincar
E eu a olhar,
Sei deixar de pensar
Se iria voltar a ficar igual.
Estão sempre a cantar
E fazem-nos dançar,
São doces e carinhosos
E estão sempre babosos.
São a nossa razão de viver,
Nascem de nós
Tal como os nossos avós.
Eles são o fruto do nosso amor
E não nos deixam dor,
São traquinas e brincalhões
E estão nos nossos corações.
Fofinhos são
Tristes não ficaram,
Com o nosso amor e carinho
Apetece dar mais um beijinho.
Beijos ás minhas netas
Laurinda Neves
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