quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Historia da lata de Refrigerante

Tudo começou em 1940, os produtores de latas(alimentos como sardinhas etc...) começaram a tentar adaptá-las para embalar bebidas gaseificadas. A lata deveria então ser capaz de suportar pressões internas elevadas provocadas pela gaseificação (especialmente nos meses quentes de Verão), o que significava ter de aumentar a espessura do metal utilizado nas tampas da lata. De outro modo, a distorção nas tampas forçaria o isolamento, provocando um potencial vazamento ou tornando-as impossíveis de empilhar para fins de armazenamento.




A nova lata foi publicitada e introduzida nos mercados internacionais e a partir daí, os produtores de latas tentaram diminuir os custos, reduzindo a quantidade de aço e a quantidade de camadas utilizadas no processo de fabrico das latas. Estes esforços foram em parte impulsionados pelo novo concorrente – o alumínio. foi então que as latas de refrigerantes feitas de alumínio foram inicialmente introduzidas em 1965. Foi uma inovação importante na indústria da embalagem porque as latas de alumínio eram feitas apenas de 2 partes – o corpo e a tampa. Isto possibilitou a impressão em 360º ao longo do corpo da lata, que se tornava assim muito mais apelativa nas lojas. Agora, era possível publicitar e tornar visíveis as marcas e apetecíveis os produtos. A indústria do aço seguiu a do alumínio, com as suas próprias latas igualmente em 2 partes, mas nunca foi tão aceite como esta última, que em 1985 dominava já o mercado das refrigerantes.
Algumas das razões para a franca aceitação do alumínio foi a sua ductilidade, a sua capacidade de arrefecimento e de suportar a pressão, a sua leveza e resistência à corrosão (o alumínio não enferruja). Tanto as latas de aço como as de alumínio utilizavam um sistema fácil de abrir (inicialmente uma patilha a retirar, depois uma patilha que abre a lata mas fica presa), mas a patilha de alumínio era muito mais fácil de fazer.Curioso não! 


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