quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ás quintas  (duas vezes por mês)

    O nosso castigo era ir sempre para a rua, e durante aquele tempo da aula de matemática, não podíamos ir para a sala. Este tempo ali passado foi muito bom, para a aprendizagem da língua. 
    Os dias foram passando e a adolescência foi terrível! Não me sentia feliz, o meu pai não me dava nenhuma liberdade para nada e tinha muitos ciumes de mim, não podia sair de casa a não ser para ir para a escola, não podia brincar na rua com os meus colegas, nunca mas nunca podia me ver com um rapaz e se quisesse estar com as amigas era em minha casa. Claro que para mim era muito desagradável, cheguei a ficar presa em casa, meu pai saía e trancava a porta por fora para eu não sair! Com cerca de 14 anos comecei a ver os rapazes com outros olhos e já tinha o meu primeiro namorado, sem o meu pai sonhar tal coisa claro. Para o poder ver tinha que inventar mil e uma coisa, ou era para levar o lixo á rua, ou era fazer algum trabalho em casa de uma colega etc...
    O namoro foi incrível mas sempre com muita aflição e cuidado para o meu pai não descobrir, até ao dia que ele descobriu! Levei tanta porrada nesse dia, que hoje ainda parece que doí! Mas não fui só eu, meu namorado também levou e muito. Os dias foram passando e aquilo ainda nos deu mais força para seguir em frente, agora com o dobro de cuidado. 
    Cada vez estava mais convencida que aquele era o homem da minha vida e então resolvi lhe dar um belo presente, a minha virgindade, eu estava com muito medo daquilo, mas ganhei coragem e disse-lhe. Ele tranquilizou-me e disse que o que tinha que acontecer ia acontecer e mais cedo ou mais tarde tudo acontece naturalmente, e foi. Um dia estávamos nas escadas do meu prédio e...

Querem saber como aconteceu? Nas próximas PÁGINAS DA VIDA.



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