Dava-lhe muito jeito pois quando chegava o Natal não precisava de comprar o pinheiro, pois havia muitos à sua volta. Também nessa época como nevava, pegava num saco e deslizava pela montanha abaixo.
_ Iupi!- exclamava António ao descer a montanha.
António descia e subia a montanha até se fartar.
O menino também tinha vacas que eram as únicas que lhe faziam companhia.
_ Ah! Como eu gostava de ter amigos!- suspirava o menino.
António não tinha mãe, nem pai, por isso, era ele que ia pastar as vacas.
Havia um vale com um rio no fundo da montanha onde ele as ia pastar.
Certo dia, as vacas fugiram pela montanha abaixo, e António saiu á procura delas.
_Olareliu!- gritava o menino para chamar as vacas.
De repente ouve-se...
_Muuu!- era o mugido das vacas e vinha do outro lado do rio.
António não queria arriscar a ficar sem amigos e por isso atravessou o rio.
Do outro lado do rio, António encontrou outro menino que lhe perguntou:
_Andas á procura de quê?
_De vacas!- respondeu António.
Deves ser tu que vives no topo daquela montanha!
Queres vir brincar ao "procura vacas"?- interrogou o menino.
_Sim, claro que sim!- afirmou António.
Depois de terem encontrado todas as vacas pararam para descansar.
_ Queres vir conhecer a minha casa?- falou António.
_ Claro que sim!- disse o menino.
Levaram as vacas para casa e fizeram uma ponte no rio para se irem visitar e não se molharem.
Artur
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