quinta-feira, 17 de maio de 2012

O casamento




E com tanta perseguição do meu ex, o António resolveu pedir-me em casamento e eu aceitei com muito bom agrado, não só porque assim me via livre da clausura que vivia em casa e também das ameaças do ex. Naquela altura fazia todo o sentido com apenas 18 anos me casar. Pensava eu que fiz a escolha certa em sair de casa e ter escolhido o António, mas vim a descobrir que o homem que eu escolhi não era assim tão bom. Os ciúmes eram os demais, em tudo o que fazia havia uma desconfiança e uma traição, mas tinha mesmo que arrecadar com as consequências da minha escolha. Os anos foram passando e cerca de 4 anos depois tive a minha primeira filha, foi com muito agrado para nós e para toda a família e o meu marido transformou-se e tornou-se mais afável e generoso para comigo e para até a minha família. O que é certo é que esta nova "fase" do meu marido, como diz o ditado, foi sol de pouca dura. Já a minha filha teria á volta dos 3 anos e meio quando as provocações voltaram e desta vez passaram a atos, quando eu saía para resolver qualquer assunto, quando voltava era pancada na certa, com uma menina pequenina para criar, tentei aguentar, porque queria que tivesse mãe e pai, mas os dias foram passando e então cometi um...  


O que será que fiz? Nas próximas
 PÁGINAS DA VIDA
 Verónica Costa




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